sexta-feira, novembro 18, 2005

Oscar, o Super Cagalhoto


A pedido de muitas familias*, vou transcrever para forma de blog a história do Oscar, o Super Cagalhoto.
Certo dia, estava eu aflito para arrear o dito calhau. Dirigi-me á casa de banho, calças para baixo, rabinho na sanita (com aquela bela sensação de frio a espalhar-se pelas nalgas), e lá fiz o que tinha a fazer enquanto jogava solitário no telemovel, para passar o tempo.
Acabado o jogo de solitário, o arremesso do calhau e a limpeza da dita boca primitiva (para quem n sabe, é mesmo o olho do cu), lá subi eu as calças e estendi a mão ao autoclismo, para o puxar, limpando assim da sanita os demónios recentemente expulsos do meu corpo.
Ora não é que, acabado o remoinho normalmente fatal para as poias, lá está triunfante um grande cagalhão, imponentemente ergendo a sua cabeça fora de água. Orgulhoso pela minha capacidade de produzir tamanho bixo, fui-me embora do quarto de banho, deixando ali o calhau para mais tarde, com outra puxadela do autoclismo, ir pelo cano a baixo. Tambem o gajo com quem eu morava na altura (nada de abixanadisses, cada um no seu quarto, e só nos falavamos quando era para pagar alguma conta) não ia a casa nesse dia (e durante mais uma semana ou duas...) e o bixo na sanita era meu, por isso não me ia incomodar muito.
No dia seguinte, lá vou eu dar a minha mija matinal. Esguixa, sacode, arruma. Puxa o autoclismo. O monstro permanece. Hmm, isto há de sair mais cedo ou mais tarde... Fica aqui a diluir-se na águinha, de vez em quando leva com uma mijinha em cima, e eventualmente há de desaparecer...
Terceiro dia. O bixo permanece. É nesta altura que eu penso "Epá... um calhau destes que sobrevive três dias merece um nome... Vou báptisá-lo de Oscar**!". Lá o reguei com mais uma mijinha (a água benta tá cara hoje em dia) e fui fazer a minha vida normal, orgulhoso que tinha tamanho cagalhão na sanita, com nome e tudo.
Mas não é que mais tarde me apetece defecar outra vez? Lá vou eu, meio timido, dar companhia ao Oscar, pensando que talvez algum dos novos o parta ao meio, mas tambem com medo de que com mais irmãozinhos, a sanita ia entupir de vez. Mais um joguinho de solitário, rabinho limpo, calças vestidas, autoclismo puxado... Um pequeno momento de suspance... Oh! Foram-se todos emboras, menos o gigantesco Oscar! Mesmo assim foi simpático, deu passagem aos outros. Não há muitos cagalhões que façam isso hoje em dia...
E durante os dois dias seguintos tive uma saudavel relação com o Oscar, dando-lhe de beber de vez em quando, sem o apressar a sair. Até pensei em ir regista-lo como cidadão Português, para ele ter um B.I. e tal...
Mas ao fim do 5º dia de vida do Oscar, surgiu-me um dilema: ia ter visitas em casa!O Oscar tinha que sair... Não o podia apresentar aos meus amigos, porque apesar da maior parte do pessoal dizer que não tem nada contra, ainda há muito preconceito neste país, e uma relação deste tipo nunca seria aceite na nossa sociedade.
Fui falar com um amigo que tem mais experiência nesta área que eu, e este deu-me o concelho de despejar água quente por cima do Oscar, pois isto costuma ajudar a desfazer tais calhaus, e ajuda-los a abandonarem este mundo.
Lá fui eu, cheio de remorsos, despejar um balde de água quente por cima do Oscar... E o sacana sobreviveu! Hmm, a água não devia estar quente suficiente. Fui encher outro balde, mas desta vez deixei a água aquecer mesmo, até deitar fumo do fundo da banheira. Sai um baldezinho de água a escaldar! E nada! Nem estava mais pequeno nem nada, o Oscar permanecia triunfante no fundo da sanita. Vai um terceiro balde, atirado todo de uma vez, com exactamente o mesmo efeito: pickles! Epa não, isso são akelas cenas que se comem... Nicles! É isso! Bla bla bla com o mesmo efeito: Nicles!
Nessa altura percebi que tinha que tomar decisões drásticas, e relutantemente saquei do piaçá... É aquela treta que as nossas mães estão sempre a dizer para nós usarmos para limpar os restinhos de cócó da sanita... Eu sempre preferi mijar-lhes para cima, costuma dar resultado... Mijar para cima dos restinhos de cócó, não das mães. Isso seria nojento...Lá estava eu, de piaçá na mão, debruçado sobre a sanita... Olhei o Oscar nos olhos e expliquei-lhe que não o queria magoar daquela maneira, mas não tinha outra hipotese... Tinha mesmo que ser...
E com um golpe rápido de piaçá, o Oscar partiu-se em dois bocados, que fácilmente desapareceram numa final puxadela de autoclismo.
Os dias passaram, e as memórias do Oscar foram desaparecendo. Depois de uma semana até deixei de sonhar com ele.
Outros cagalhões vieram e ficaram. Mas nenhum deles sobreviveu 5 dias, 15-20 mijadelas e três baldes de água quente...
Oscar... NUNCA TE ESQUECEREI!
Notas:
* - Muitas familias como quem diz algumas... Pronto, uma... A minha... Epa, a minha familia como quem diz, duas primas minhas...
** - Sem ofença a qualquer Oscar, como o pai de uma amiga minha. Não estava a pensar em nenhum quando baptisei o meu Oscarsinho. A sério!
Este post foi patrocionado por: Papel Higiénico Modelo: agora com folha dupla.

3 comentários:

Anónimo disse...

Parabens!!! Felicito-te pela maravilhosa obra realizada pelo teu intestino grosso e pela dignidade do teu esfincter anal em não cortar o oscar a meio inda antes de sentir a água fresca da sanita!

Anónimo disse...

Sao fezes,ja foram comida,comida e bom,tu gostas,os portugueses gostam,os indianos gostam,os polacos gostam,sempre bom ter alguem na nossa sociedade a falar das suas fezes como quem fala da comida,porque vendo bem o ponto de vista,e como reciclar,e da reciclagem ja falam todos,pena e ninguem fazer nada,mas como ia a dizer,o lixo cheira tao mal como a merda,resumindo,ADOREI!

Rodrigo Botelho 12ºH disse...

VAT ZIE FUCKEN LOL!?